CBN: Rodrigo Comar explica as proposta da PLC que regulamenta atividades de motoristas por aplicativo

Assinado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva no início de março, o Projeto de Lei Complementar (PLC) que regulamenta as atividades de motoristas de carros por aplicativo está gerando debates entre os trabalhadores do setor. Conforme o IBGE, caso seja aprovada pelo Congresso Nacional, a iniciativa deverá atingir no mínimo 700 mil motoristas, que passariam a se enquadrar em uma nova categoria denominada “trabalhador autônomo por plataforma”.

Entre outras medidas, o PLC estabelece que todo motorista deverá receber R$ 32,90 por hora trabalhada, o que representa R$ 1.412 por mês, como relata o advogado Rodrigo Thomazinho Comar, mestre em Direito e integrante do escritório Gasam Advocacia. Em entrevista à CBN Notícias, de Curitiba, ele explicou que outras medidas estão previstas na proposta governamental, como a jornada de trabalho limitada a oito horas por dia, não podendo exceder a 12 horas diárias, além da proibição de acordo de exclusividade.

Comar acrescentou que o PLC determina ainda que deverá haver representação sindical para a função e que condutoras terão direito a auxílio-maternidade. Se for confirmada pelos parlamentares, a nova lei apresentada pelo governo federal deverá entrar em vigor até 90 dias após a aprovação no Congresso.

RN Dia: Rodrigo Comar comenta o projeto de regulamentação para motoristas de aplicativo

No início de março, o Governo Federal apresentou uma proposta de Projeto de Lei Complementar (PLC) que visa estabelecer um pacote de direitos aos motoristas de aplicativos. As normas incluem, por exemplo, a criação de uma nova categoria profissional para público e a garantia de um salário mínimo.

O advogado Rodrigo Thomazinho Comar, do escritório Gasam Advocacia, participou do telejornal RN Dia, da rede RIC, para explicar alguns detalhes sobre o PLC. Comar ressaltou, entre outros detalhes, a importância de garantir-se novos tipos de garantias e proteções a esses e essas motoristas.

No vídeo, você confere a íntegra da entrevista do advogado. Ele também falou sobre o mesmo tema ao portal da AERP: https://abre.ai/jbvL

Record MG: Rafael de Assis comenta pesquisa que indica más condições de trabalho dos motoristas de aplicativo

As plataformas de transporte brasileiras não oferecem condições mínimas de trabalho aos motoristas. Essa foi a constatação de uma pesquisa internacional realizada por uma parceria entre a Oxford Internet Institute, do Reino Unido, e a WZB Berlin Social Science Centre, da Alemanha.

O levantamento, divulgado em março, incluiu 27 países. A avaliação utilizou cinco critérios: remuneração, condições de trabalho, contratos, gestão e representação. As notas de cada aplicativo iam de 0 a 10. iFood e 99 ficaram com nota 2. Uber, 1. Já Rappi, Get Ninjas e Uber Eats tiraram zero.

Em entrevista ao Balanço Geral MG, da Rede Record, o advogado Rafael de Assis abordou o tema. Rafael ressaltou que, embora sejam tratados como autônomos, os motoristas possuem um vínculo de trabalho que é burlado por esses aplicativos. O advogado do @mpecadvocacia também reforçou a importância de uma união da categoria no sentido de pleitear melhores condições de trabalho.

📍Confira a íntegra da entrevista de Rafael de Assis.