Periferias Plurais: Gasam apoia projeto que dará voz a jovens de comunidades de Curitiba

Periferias Plurais é o nome de uma seção do Jornal Plural em que jovens de Curitiba e Região escrevem sobre suas vidas nas comunidades onde residem. O projeto é patrocinado pelo escritório Gasam Advocacia.

O primeiro texto da parceria entre Gasam e Plural foi escrito pela estudante de produção cênica Mariana Pinheiro, moradora da Vila Torres, uma antiga região de ocupação na capital paranaense

Com o título “Papoom, o marketplace da favela”, o texto de Mariana retrata a utilidade de um aplicativo de localização customizado para a Vila Torres. O Papoom foi desenvolvido por um morador do bairro para facilitar a conexão entre comerciantes e a clientela local.

A ideia deu tão certo que agora o marketplace está sendo expandido para outras regiões periféricas do país.

Confira a íntegra da matéria: https://bit.ly/3HEWDdC

Conjur: Nasser Allan resgata a jornada do controle Estatal exercido sobre os sindicatos

A trajetória do sindicalismo brasileiro é marcada por uma constante tentativa de controle por parte dos mecanismos estatais. Em artigo para o site Consultor Jurídico (@conjur), o advogado Nasser Allan, do Gasam Advocacia, traz um resgate histórico dos dispositivos de caráter autoritário que ainda hoje limitam a atuação sindical. 

“À classe trabalhadora e aos seus sindicatos cabem a luta para se libertarem das amarras do Estado e, enfim, promover a democratização nas relações coletivas de trabalho. Algo quase utópico, se compreendida a conjuntura política e econômica brasileira, mas, absolutamente, necessário”.

Confira a íntegra do artigo: https://bit.ly/3xSt3wA

Estadão: Nasser Allan assina artigo sobre a trajetória e os desafios da Justiça do Trabalho

No dia 30/9, o advogado Nasser Allan, do escritório Gasam Advocacia, foi co-autor de um artigo publicado no blog de Fausto de Marcedo, no jornal Estado de São Paulo. O texto, também assinado pelos advogados Eduardo Surian Matias e Antonio Vicente Martins, ambos integrantes da Rede Lado, tem como foco a trajetória, a relevância e os percalços da Justiça do Trabalho.

Em maio, a Justiça do Trabalho completou 80 anos no direito brasileiro, com inúmeras contribuições à sociedade. Entretanto, esse segmento vem sofrendo achaques permanentes por parte do Estado, do patronato e, muitas vezes, dos próprios operadores do direito. Confira um trecho do texto abaixo;

A Justiça do Trabalho, a senhora octogenária, encontra-se bem debilitada. Um capitalismo triunfante e hegemônico pretende imputar um ponto final a sua história. No entanto, mais ameaçador é o perigo interno, que vem de parte de seus próprios organismos. Uma importante fração da magistratura trabalhista, dotada de racionalidade neoliberal, conspira com suas decisões para a autodestruição.

Você pode ler a íntegra do artigo no site do Estadão (fechado para assinantes) ou neste PDF.

Gasam na Mídia: Ricardo Mendonça colabora com matéria da Folha de Londrina (PR)

Discriminação salarial

No último sábado (1/5), o advogado Ricardo Mendonça, sócio do escritório Gasam Advocacia, colaborou com uma reportagem do jornal Folha de Londrina, de Londrina (PR). A matéria, assinada pela repórter Mie Francine Chiba, trouxe um panorama sobre as transformações do mercado de trabalho provocadas pela pandemia.

Um dos tópicos abordados no texto é a tramitação do projeto de lei que prevê multa para empresas nas quais exista diferenciação de salário entre homens e mulheres. Ricardo fez uma análise acerca da importância desse mecanismo legal, mas destacou suas limitações no enfrentamento da discriminação salarial por gênero.

Abaixo, você lê o trecho que traz a participação do advogado. A íntegra da matéria da Folha de Londrina (fechada para assinantes) pode ser acessada aqui.

Discriminação salarial na mira da justiça

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (29) a urgência do projeto que pune com multa as empresas que pagarem às mulheres salário menor que o de homens que exerçam a mesma função. A multa proposta é de cinco vezes a diferença salarial constatada, a ser paga à funcionária lesada. Os deputados ainda precisam apreciar o mérito do projeto, mas ainda não há data para isso.

A tramitação do projeto foi cercada por controvérsias. A Câmara aprovou o projeto em dezembro de 2011. No Senado, o texto chegou a ser arquivado no final de 2018, sendo arquivado em março de 2019. No final de março de 2019, o texto foi aprovado no Senado, com uma emenda de redação que acabou alterando o mérito do texto. 

Em 5 de abril, o projeto foi enviado à sanção ou veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No último dia 22, Bolsonaro criticou o projeto e afirmou ter dúvidas sobre se deveria sancioná-lo ou vetá-lo. O presidente disse que, se vetar, será “massacrado”, mas, se sancionar, questionou se as mulheres teriam mais facilidade de conseguir emprego.

No dia seguinte às declarações de Bolsonaro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pediu a devolução do texto para nova apreciação pela Casa, apontando para a mudança de mérito, o que exigiria nova apreciação pelos deputados.

Para Ricardo Nunes de Mendonça, advogado com ênfase em Direito Processual do Trabalho, o PL “é uma medida que, ao menos no campo legislativo, se propõe a combater a injustificada discriminação de gênero.”

Porém, ele observa que o projeto de lei, por si só, não tem a capacidade de resolver o problema da discriminação salarial. “Primeiro porque isso depende de ação sindical e social organizadas, o que tem sido cada vez mais difícil em um ambiente de enfraquecimento das entidades sindicais como o que se vive atualmente”, diz.

Em segundo lugar, ele pontua que somente serão punidas as práticas ilegais que chegarem ao judiciário. “E desde a reforma trabalhista o propósito é tornar o acesso à Justiça mais difícil e mais caro para as trabalhadoras e trabalhadores brasileiros.”

Em terceiro, ele afirma que “a prova da discriminação por gênero nem sempre é fácil e enfrenta décadas de resistência machista no judiciário trabalhista”, ele continua.

O advogado destaca ainda que a ausência de fiscalização gera ilegalidades como esta. “O senso de impunidade acaba estimulando práticas ilegais, inclusive diferenças salariais pautadas em gênero, raça e condição sociofamiliar.”

“Ou seja, embora o Projeto de Lei, se aprovado e sancionado pelo Presidente da República, venha representar um importante avanço em matéria de combate à desigualdade de gênero, não se pode deixar de dizer que as desigualdades históricas só são reduzidas por meio de permanentes processos de luta e transformação social”, ele conclui. (com Folhapress)